Uma forma de fazer seu dinheiro valorizar é investir uma quantia todo mês. Há diversas formas de aplicar seu dinheiro e isto depende muito do seu perfil. Descubra no texto qual a melhor forma de ampliar sua carteira de investimentos.
O que é uma carteira de investimentos?
Ela é a sua vitrine de investimentos, onde todos estarão alocados. O objetivo de toda carteira de investimentos é aumentar a riqueza do investidor conforme o tempo for passando. É muito importante revisar a carteira uma vez ao ano pelo menos, de modo que se os retornos obtidos não estiverem de acordo com o imaginado, é hora de mudar a estratégia.
Montar uma carteira de investimentos
Montar uma carteira de investimentos depende de um diagnóstico de suas finanças e de sua situação socioeconômica. Sua carteira de investimentos deve refletir a sua situação e as suas perspectivas.
Após identificar o seu perfil de investidor e os prazos de realização dos seus investimentos, é hora de montar a carteira. O procedimento seguinte é definir a sua estratégia como investidor. Os seus investimentos devem ser analisados em conjunto e não como uma série de ações isoladas.
Seguir mais de uma estratégia é interessante para deixar sua carteira de investimentos mais dinâmica e preparada para alguns resultados negativos eventuais. Não se esqueça de que o seu dinheiro precisa atingir os objetivos que você traçou inicialmente e isso não requer, necessariamente, uma análise diária do seu dinheiro.
Defina momentos em que você fará a análise dos seus investimentos, algo como uma vez ao mês ou algo aproximado.
Carteira de investimentos: Diversifique
Para evitar grandes perdas, a palavra de ordem na carteira de investimentos é diversificar. Esse é um passo importante para reduzir riscos, elevar o potencial de ganhos e criar uma estratégia de rendimentos que faça o seu dinheiro crescer, independentemente do cenário econômico.
Outro passo importante é se informar, estudar, ler a respeito do assunto. Não é apenas o investidor mais experiente que precisa se informar a respeito da carteira de investimentos. Qualquer um que leve seu dinheiro a sério deve buscar informações sobre as melhores formas de compor sua cesta de aplicações.
Diversificar o investimento é essencialmente importante já que repartir o capital em mais ativos costuma proporcionar maior segurança financeira. Um investidor iniciante que não conhece sobre o mercado pode colocar todo o seu investimento somente na poupança e deixa de ganhar dinheiro com isso.
Procurar mais informações sobre carteira de investimentos e conhecimentos sobre finanças faz muito bem ao seu bolso.
Escolha o prazo da sua aplicação
Além da tolerância ao risco e à volatilidade, um fator muito importante nessa equação de investimentos é o prazo para o retorno do investimento.
- Curto prazo – O curto prazo envolve investimentos de duas semanas a dois anos. É tipo de prazo que iniciantes devem evitar.
- Médio prazo – Para um período de tempo maior, de dois a cinco anos, a redução de riscos é mais fácil de ser alcançada.
- Longo prazo – Prazo superior a cinco anos, é o horizonte que todo investidor deve mirar para sua carteira de investimentos.
Contando com esse tempo, é interessante considerar, dependendo do seu nível de conhecimento e conforto, uma fatia maior de seu portfólio para as ações de grandes empresas títulos do Tesouro pré e pós-fixados para um prazo maior (por exemplo, 20 anos).
Qual risco deseja assumir?
Qual a tolerância ao risco de suas finanças? Isso é muito importante para não perder dinheiro. Assuma altos riscos somente quando tiver muita experiência no mercado, fora isso, aposte nas modalidades mais garantidas.
- Alto risco – Uma carteira de alto risco está toda ou quase toda atrelada à renda variável, aquela cujo retorno não pode ser projetado no momento da aplicação. Nessa carteira, podem constar ações de grandes e médias empresas e até de empresas menores com alto potencial de valorização no futuro.
- Médio risco – Aqui, a volatilidade ocorre, mas não na mesma intensidade. Além da renda variável, parte dos recursos ficam concentrados na renda fixa, para garantir alguma previsibilidade no curto e médio prazo. O médio risco não se associa ao curto prazo, e sim ao médio e longo.
- Baixo risco – Nessa categoria, o investidor busca proteger seu patrimônio antes de elevar seus rendimentos. A parcela maior do capital fica restrita à renda fixa, e uma fatia menor pode se situar em fundos de investimento.
O baixo risco, de forma geral, não está atrelado apenas aos tipos de aplicações, mas ao longo prazo projetado para o retorno.
Exemplos de carteira de investimento
- R$ 10 mil
Com este valor, é melhor investir é melhor escolher títulos do Tesouro, CDB ou LCI e LCA. Considere também usar parte do valor para fazer cursos e ampliar seu conhecimento sobre o mercado financeiro.
- R$ 100 mil
Um portfólio de R$ 100 mil possibilita maior diversificação nos investimentos. Nessa hora, é importante pesquisar não apenas as melhores taxas e opções de investimentos, mas também aquelas instituições financeiras que oferecem a maior segurança e o melhor atendimento.
Nessa diversificação de títulos e papéis, invista em segmentos e setores em expansão e mire em empresas sólidas, que criam valor.
- R$ 1 milhão
Com essa quantia, você precisa, ainda mais, se preocupar com sua educação financeira. Um por cento perdido ou ganho aqui ou lá fará muita diferença no total.
A menos que tenha sólidos conhecimentos em renda variável, você não deve alocar parte considerável das suas reservas para aplicações cujo retorno não é possível calcular no momento do investimento.
A grande dica é não parar por aqui. Acompanhe matérias sobre o assunto porque é de extrema importância aprofundar seu conhecimento em finanças e investimentos. É importante se desvencilhar de preconceitos e aprender sobre novas formas de investir.