Agora que você já sabe a importância de investir em aplicações financeiras você precisa ter discernimento que nem todos os tipos de investimento são vantajosos! É isso mesmo. Existem aplicações financeiras ruins. Listamos abaixo, as dez aplicações financeiras mais odiadas pelos investidores. Confira:
1. Capitalização: melhor jogar na loteria
A capitalização nem chega a ser considerada um investimento de fato. Funciona assim: você compra um título a um preço barato no banco e participa de sorteios que podem dar prêmios. Lembrou da loteria? Pois é, bem parecido, né?
O problema é que, além de não ter garantia alguma de ganho – já que é um “jogo” -, o título de capitalização tem baixo rendimento (rende menos que a poupança) e você ainda pode acabar tendo que pagar imposto de renda. Como se não bastasse tudo isso, seu dinheiro pode ficar “preso”, pois o título de capitalização possui um tempo de carência, geralmente de 12 meses, que não pode ser “retirado” antes. Caso você retire o dinheiro antes do prazo combinado, provavelmente seu dinheiro não será restituído integralmente.
2. Consórcio: para quem não sabe poupar sozinho e está fugindo do financiamento
O consórcio também não é considerado um investimento, mas uma forma de guardar dinheiro (espécie de poupança coletiva) para a compra de carros, casas ou até mesmo festas de casamento!
Quando você compra um consórcio, geralmente você está fugindo de um financiamento de imóvel ou carro, pois os juros são menores. É importante dizer que se você está com pressa não é uma boa ideia comprar um consórcio, já que ele também funciona a partir de sorteios semanais ou mensais).
Caso o “cotista” (pessoa que comprou o consórcio) não seja sorteado ele tem que dar um lance para receber o crédito. Cada consórcio possui um regulamento para os lances, mas geralmente vence quem dá o maior percentual.
Outro problema é que, segundo especialistas, quem quer comprar um consórcio precisa ficar atento e verificar a lista oficial divulgada pelo Banco Central todos os meses, pois os consórcios são frequentemente um “disfarce” para diversos golpes.
3. Poupança: o primo pobre dos investimentos
A famosa e antiga caderneta de poupança já é considerada um dos piores tipos de investimento da história das aplicações financeiras e isso se deve, entre outros motivos, a nossa economia atual. Alguns especialistas dizem que quem investe na poupança está praticamente “queimando” dinheiro ou guardando dinheiro embaixo do colchão. Mas por quê tanta implicância com a poupança? Vamos ver a seguir:
No último período de 1º de março a 1º de abril a poupança teve rendimento de 0,72% + a TR (Taxa Referencial de Juros) que foi de 0,21 no mesmo mês de março. Isso significa que, se você deixar R$ 1.000,00 rendendo na poupança, ao final de um ano terá míseros R$ 1.080,74.
Com este cenário é unânime: o investidor precisa olhar para outros tipos de investimento como CDB e Tesouro Direto para tentar escapar da poupança!
4. Fundos imobiliários: época ruim para investir
Os fundos imobiliários são um tipo de investimento que exploram a locação, arrendamento, venda de imóveis como edifícios comerciais, shoppings e hospitais ou títulos financeiros imobiliários, como CRI, LH, LCI ou cotas de fundos imobiliários já constituídos.
É uma ótima forma de ganhar dinheiro com imóveis sem ter que passar por toda a burocracia da venda e compra direta deles. No entanto, com a crise econômica, a queda nas vendas de imóveis e a dificuldade de transformar o imóvel em dinheiro (liquidez), esse fundo está se tornando um verdadeiro tiro no pé.
5. Planos de previdência ruins: cuidado com o gerente do banco
Aqui o maior inimigo pode ser aquele que você julgar ser o seu “melhor amigo”. Isso mesmo é o seu gerente do banco que vai falar mal do INSS e te convencer a fazer uma providência privada. Ok, todos sabemos os problemas do INSS, mas nem por isso o banco tem o direito de te cobrar taxas abusivas na previdência privada. Vamos ver alguns fatos chocantes sobre as previdências privadas (PGBL e VGBL):
- Taxas, taxas e mais taxas. Para não perder o costume, na previdência privada, o banco pode abocanhar nada mais, nada menos que 1% de todo o seu dinheiro aplicado (alguns bancos cobram uma taxa administrativa de até 3% ao ano). Além disso, você também precisa pagar a taxa de carregamento (valor aplicado antes mesmo de o dinheiro entrar no fundo) no ato da aplicação. Ou seja, se você investe 100 reais e a taxa de carregamento é de 1%, apenas 99 reais serão, de fato, investidos.
- Rendimento duvidoso. Apesar do gerente do banco garantir rentabilidades de até 8% ao ano é melhor você tomar cuidado. Segundo um estudo, apenas três planos de previdência (78 foram pesquisados) tinham rendimento superior ao da poupança. Alguns chegam a ter até rendimentos negativos!
- Garantia zero. O Fundo Garantidor de Crédito – que garante a segurança dos investimentos de até R$ 250 mil não cobre o dinheiro investido na previdência privada. Ou seja, se o banco falir você perderá todo o seu dinheiro.
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