Evite Estes 5 Erros no Seu Controle de Gastos Pessoais

Todos queremos sempre poupar o máximo que conseguimos para garantir um futuro mais confortável e colocar em prática os nossos planos. Para isso, um controle de gastos pessoais é indispensável!

Dados de Maio de 2016 da Confederação Nacional de Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que 58,7% das famílias brasileiras estão endividadas.

maior erro cometido na hora de estruturar e organizar as suas finanças pessoais é a falta de planejamento. Sem saber o quanto gasta e o que consome, fica difícil estabelecer metas e cumprir programações.

Para uma vida organizada e financeiramente estável, invista em técnicas que podem auxiliar na sua reeducação financeira! Esta não é uma tarefa simples e existem alguns erros e falhas que podem colocar o seu planejamento por água abaixo.

Nesse artigo, vamos te auxiliar a compreender quais são alguns destes erros e porque eles devem ser evitados.

Assim, ajudando-lhe a chegar cada vez mais perto do seu objetivo!

Erro #1: “O que sobrar, sobrou”.

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Como erro número um, podemos citar a falta total de perspectiva do planejamento. Coloque no papel e em planilhas o seu salário bruto! Desconte os gastos obrigatórios (aluguel, plano de saúde, contas de energia e água…) e compreenda os seus limites de gasto. Feito isso, fica mais fácil entender em que lugar o dinheiro pode ser poupado.

Uma vez estruturado, é o momento de definir o percentual que deverá ser poupado de forma mensal. Desta forma, você evitará compras supérfluas que, ainda estando dentro do orçamento, vão sair direto do fundo que poderia estar sendo poupado e investido.

Erro #2: Achar que todos os gastos são iguais.

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Um grave erro na hora de colocar na planilha ou efetuar os seus custos periódicos, é não entender que existem diferentes tipos de desembolsos. Alguns gastos são inevitáveis, como os citados no item anterior: comida, aluguel, contas de energia, dentre outros.

Tais despesas, obrigatoriamente, terão de ser pagas, quer você tenha uma renda fixa mensal ou não. Entretanto, mesmo que esses custos não possam ser evitados, eles podem ser reduzidos!

Os outros tipos de gastos, que podem ser evitados, não significam o fim da sua vida social, por exemplo. O cinema de domingo pode ser substituído pelo da segunda-feira, que é mais barato, ou por um filme em casa! O bar com os amigos pode ser transferido para uma noite na casa de alguém do grupo.

Procure sempre ponderar qual é o tipo de gasto e qual é a relevância dele para a sua vida.

Erro 3#: Ser muito flexível com as suas metas.

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Não podemos ser rígidos ao ponto de negligenciar os nossos pequenos prazeres da vida. Entretanto, é preciso se ater às metas estipuladas no momento da estruturação do controle de gastos.

Deixar de estabelece-las ou nunca as levar em consideração é uma das atitudes que podem minar o seu controle de finanças pessoais e deixar os seus objetivos mais distantes.

Você já conhece os seus gastos e se planejou em relação a eles, conhecendo e delimitando o percentual que você deverá poupar todo mês. É contestável e problemático, depois de todo o processo de organização, você poupar 3% da sua renda total ao invés dos 10% planejados!

Lógico que a mentalidade do “ah, o que importa é que poupei algo este mês” é válida, mas reflita sobre os seus gastos e o que deixou de ser poupado porque você acabou cedendo às tentações.

Erro 4#: Não saber usar o cartão de crédito.

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Se há um elemento que pode exaltar a nossa falta de habilidade em gerenciar as próprias finanças, é o cartão de crédito e suas infinitas possibilidades de consumo.

Para mudar este quadro, o ideal é entender o seu funcionamento e não cair na falácia do “dinheiro” fácil. Pode ser tentador consumir produtos caros acreditado que há muito tempo para pagar.

Além disso, é preciso ficar de olho no fato de que dividir algo em várias vezes requer reflexão sobre o impacto que aquilo terá no seu orçamento nos meses em que você terá agregado aquela despesa!

É necessário compreender e estar sempre acompanhado o fluxo de dinheiro movimentado através do cartão de crédito.

Desta forma, você estará no controle das suas finanças e não correrá o risco de acabar sujeito aos juros altíssimos nos casos de atraso de faturas, parcelamento ou no famoso “pagar o mínimo”.

Esse item nos leva ao nosso último erro do artigo de hoje!

Erro #5: Utilizar como renda o cheque especial ou o cartão de crédito.

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Muito comum encontrar pessoas que acabam utilizando o cartão de crédito ou o limite do cheque especial como se fosse uma extensão das suas próprias rendas.

Isso ocorre, principalmente, por falta de organização. É fato corriqueiro e comum para muitos que o salário termine antes do mês, o que os leva a utilizar os recursos citados.

Entretanto, o resultado dessa utilização inadequada são juros altíssimos que podem virar dividas difíceis de serem eliminadas, sempre crescentes e cumulativas.

Tal situação pode ser evitada através do planejamento do controle de gastos, citados nos itens anteriores, e o uso consciente desse “dinheiro de plástico”.

Caso você prefira não ter a chance de cair em tentação, evite ter muitos cartões diferentes (o que dificulta o controle das finanças). Possua apenas o necessário para as compras previstas na sua planilha.

Além disso, também é possível entrar em contato com o seu banco e reduzir drasticamente o valor disponibilizado para o Cheque Especial, te proporcionado a segurança de que não vai gastar esse dinheiro!

Bom, esses foram os erros do artigo de hoje! Tenha sempre em mente que a maior arma contra o descontrole financeira é a organização!

Se você sabe quanto vai ganhar mês após mês, use essa ferramenta ao seu favor e saiba sempre quanto poderá poupar, respeitando estes valores.

Pode parecer difícil, mas os resultados são recompensadores e te ajudarão a atingir os seus objetivos e garantir um futuro mais confortável para você e para toda a sua família.

Nenhum desafio é tão grande que possa ficar entre você e a sua segurança financeira.