Terminar o mês sabendo que absolutamente todos os seus objetivos financeiros foram cumpridos é um sonho da maioria esmagadora dos adultos que lutam para atingir a própria estabilização das finanças. Este pode parecer um sonho distante para você, neste momento. Mas saiba que esse é um objetivo que está mais próximo do que você pensa.
Enquanto todo mundo quer ter a vida financeira organizada, a grande maioria das pessoas não tira isso do papel. Nunca fazendo o suficiente para alcançar a tranquilidade nesse âmbito.
Já falamos sobre os tipos de investimento, como fazer a sua própria planilha de gastos, a regra do 50-15-35 e vários outros tópicos relativos à sua saúde financeira.
No artigo de hoje, vamos desenvolver temas mais sintéticos e objetivos que dizem respeito ao jeito como você interage com as suas finanças e como isso reflete nos seus objetivos delineados e a serem alcançados.
Não é possível atingir o equilíbrio sem antes refletir sobre a saúde das suas próprias economias. Portanto, ao longo do artigo, mantenha os seus hábitos em mente.
Sempre reflita sobre as formas e motivações das suas decisões. Desta forma, a identificação com as dicas será maior e, consequentemente, os passos serão aplicados de forma mais sábia e consonante com a sua realidade.
Passo #1: Saiba os seus objetivos
De modo a saber o que fazer, você precisa saber o lugar em que quer chegar. Delinear bem os seus objetivos é o passo principal para dar prosseguimento aos demais.
A estruturação dos seus objetivos é aquilo que permite transformar sonhos em realidades que podem ser contabilizadas, garantindo o seu futuro.
Portanto, coloque no papel. Você quer comprar uma casa? Um carro? Poupar para a aposentadoria? O importante é saber quais os seus objetivos e correr atrás deles!
Passo #2: Planeje
Elaborar o seu orçamento é essencial para assegurar a concretização dos seus objetivos. Identifique os seus gastos e defina quais as metas a serem alcançadas a curto e longo prazo.
Dessa forma, você poderá acompanhar de perto e com facilidade quais as suas despesas e controlar as suas dívidas através da sua planilha (ou qualquer outro método que você tenha optado por utilizar).
Mantendo as suas dívidas em cheque, fica mais fácil compreender o que é realmente relevante para a sua vida. Quais os gastos supérfluos e quais são os débitos essenciais.
Passo #3: Reserve
Ao desenvolver a sua planilha, você vai perceber que existem alguns tipos de gasto: os corriqueiros e previsíveis, e os emergenciais. Dentre estes últimos, podemos citar idas ao hospital por causa de, por exemplo, acidentes e quaisquer outros problemas não-planejados.
Como se pode compreender da palavra “emergência”, não podemos saber o que irá acontecer sempre nas nossas vidas. Portanto, constitua uma reserva de fácil acesso (que não burocratize muito a sua retirada) para estes momentos e esteja sempre seguro.
Passo #4: Seja Disciplinado
Essa é uma das dicas mais valiosas de todas! Não adianta muito ler todos os livros e artigos relativos à educação financeira, ser um ás na teoria de investimento e finanças, e não ser disciplinado.
A chave para constituir uma organização financeira de qualidade e com consistência é respeitar a sua planilha de gastos. É ser fiel aquilo que foi pré-determinado por você o momento do planejamento.
Sem disciplina, é impossível alcançar o sucesso e aprender como organizar sua vida financeira! Corriqueiramente, quando não a possuímos, sabotamos o nosso próprio plano, deixando de investir a quantidade programada ou gastando mais do que estava programado.
Portanto: tenha disciplina!
Passo #5: Invista
Já se foi o tempo em que todo o dinheiro que sobrava (alerta de erro: dinheiro só “sobra” se for outro além do que o planejado para guardar; o planejamento precisa cumprir o papel de estabelecer qual o percentual do seu orçamento será poupado) ia direto para a poupança.
Como dissemos acima, a reserva de emergência de rápido acesso precisa existir, mas não precisa ser necessariamente na poupança. Os resultados apresentados são muito pequenos e existem alternativas tão seguras quanto a caderneta de poupança.
Varie os seus investimentos em renda fixa (como títulos do Tesouro Direto, por exemplo) e renda variável (com ações da Bolsa de Valores). Nunca deposite todos os ovos na mesma cesta! Tenha em mente que aplicações mais arriscadas rendem mais, mas remuneram melhor. Portanto: estude!
Passo #6: Estude
É o clichê mais velho, mas não existe verdade maior: a sorte sorri para quem se esforça. Portanto, mantenha a sua carteira sempre atualizada e reisada, avaliando os seus investimentos atuais e sondado prospectivos.
Seu conhecimento precisa sempre estar em consonância com aquilo que deseja desempenhar. Não faz sentido investir em ações na Bolsa de Valores e dispensar informações acerca do mercado financeiro ou, por exemplo, desconhecer o que a empresa investida é ou significa para o público.
Nunca deixe de se atualizar e consuma a maior quantidade de informações através de livro, audiobook, PDFs, desde que sejam de qualidade e assim, chegar na sua meta que é saber como organizar sua vida financeira.
Considerações Finais
Seja qual for o seu objetivo primordial, as dicas seguem: se planeje e siga aquilo que foi estabelecido com disciplina. Com esses passos bem cumpridos, você não terá dificuldade em atingir aquilo que almeja.
Como sempre gostamos de falar por aqui, é importante manter os seus conhecimentos sempre atualizados e direcionados para a sua área: saiba no que você está investindo. Entenda o que acontece com o seu dinheiro para evitar surpresas negativas.
São dicas simples e básicas, mas se aplicadas, mudará o retrato de como organizar sua vida financeira, te ajudando a alçar voos mais audaciosos e atingir os objetivos da sua vida!