Como administrar a carteira de investimentos?

Depois de aprender o que é uma aplicação financeira, a importância dela na conquista de sua independência pessoal e profissional e qual é o seu perfil de investidor, você certamente já começou a fazer seus investimentos. Caso ainda não tenha começado, recomendamos dois posts:

Passo a passo para ganhar dinheiro com aplicações financeiras;
Os cinco piores tipos de investimento

Em tempos de crise é fundamental que você acompanhe de perto o mercado de investimentos, afinal, qualquer mudança pode gerar impactos positivos ou negativos nos seus rendimentos. Pensando nisso, recomendamos estes posts:

Mercado financeiro: como a variação do dólar pode afetar minhas aplicações financeiras?
Aplicações financeiras: é possível investir com segurança e ter rentabilidade ao mesmo tempo?
Crise: investir ou economizar?
Tesouro Direto: é seguro investir mesmo na crise?

Como a administrar a carteira de investimentos

 

Mas afinal como administrar sua carteira de investimentos?

O primeiro passo para ser um bom administrador da sua carteira de investimentos é saber diversificar as suas aplicações financeiras. Mas por que isto é importante? Isso é importante para diminuir os riscos de suas aplicações. Sim, toda aplicação tem riscos que podem ser altos ou baixos. Vamos supor que você invista todo o seu dinheiro em um imóvel, por exemplo. Se o mercado imobiliário fica ruim, você acaba “empatando” o seu dinheiro e não consegue mudar de aplicação tão rápido quanto gostaria.

Da mesma forma acontece com ações e outras aplicações financeiras. Se você investir tudo em aplicações de renda fixa, por exemplo, correrá o risco de ter baixa rentabilidade no longo prazo. Já se investir tudo em aplicações de renda variável pode correr riscos altos e até ter que arcar com perdas significativas se resgatar os rendimentos antes do prazo.

Investidores mais experientes costumam acompanhar o mercado de ações para tentar acertar o momento certo de entrar e sair da renda variável (market timing). O problema é que este tipo de movimento é bastante perigoso, visto que estudos comprovam a impossibilidade de “adivinhar” este tipo de coisa. Mesmo com grande experiência em investimentos, não se engane, você não tem uma bola de cristal para prever o futuro.

Outra confusão muito frequente é pensar que por estar investindo em bancos, corretoras e assessores diferentes você estará diversificando a sua carteira de aplicações. Se os ativos dessas diferentes instituições tiverem as mesmas características, como fundos de renda fixa DI, por exemplo, você não estará diversificando em nada os seus investimentos.

Algumas dicas gerais: procure diversificar entre aplicações financeiras de baixo risco (não necessariamente a poupança), e alto risco, e também entre curto, médio e longo prazo. Use a calculadora da fortuna. Outra forma de diversificar é selecionando classes diferentes de ativos de setores diversos da economia como juros, inflação e ações.

Veja algumas sugestões bacanas de diversificação do pessoal da HC Investimentos:

1. Diversificação por valor: investimentos abaixo de R$ 10 mil

Procure combinar investimentos em títulos públicos (LFTs: Títulos Indexados a Selic, LTNs: Títulos Pré-Fixados e NTN-Bs: Títulos Indexados a Inflação) e bolsa (BOVA11: ETF que segue o Ibovespa).

2. Diversificação por valor: investimentos entre R$ 10 mil e R$ 50 mil

Combine títulos públicos (LFTs: Títulos Indexados a Selic, LTNs: Títulos Pré-Fixados e NTN-Bs: Títulos Indexados a Inflação) com aplicações em fundos imobiliários (Ideal: 10 fundos imobiliários) e ações na bolsa (BOVA11: ETF que segue o Ibovespa e SMAL11: ETF que segue o índice de small-caps) – ações de baixo valor de mercado.

3. Diversificação por valor: investimentos acima de R$ 50 mil

Para quem tem mais de R$ 50 mil para investir, a combinação mais frequente é títulos públicos (LFTs: Títulos Indexados a Selic, LTNs: Títulos Pré-Fixados e NTN-Bs: Títulos Indexados a Inflação) + Funso imobiliários (mínimo 5, ideal 10) e alguns investimentos em câmbio (dólar, euro ou ouro), dependendo do perfil do investidor + bolsa (BOVA11: ETF que segue o Ibovespa e SMAL11: ETF que segue o índice de small-caps com ações de baixo valor de mercado).

Além da diversificação por valor, especialistas costumam recomendar que toda carteira deve tenha aplicações em Fundos DI, CDBs, Títulos pós-fixados, LCIs, LCAs,Tesouro IPCA e debêntures, fundos imobiliários e ações na bolsa. Se ainda tiver dúvidas recomendamos que leia este post Por que devemos diversificar nossa carteira de investimentos.

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